Desconsiderando esse efeito, o lucro líquido ajustado do Nubank foi de US$ 113,8 milhões no período, ante US$ 3,2 milhões em igual recorte de 2021.
As ações da empresa subiram 7% nas negociações após o fechamento da Bolsa de Nova York, onde os papéis são negociados.
Em números: a fintech também divulgou o resultado de suas operações apenas no Brasil, onde fechou o ano com 70,9 milhões de clientes, bem à frente de México (3,2 milhões) e Colômbia (565 mil).
Por aqui, o banco registrou lucro líquido ajustado de US$ 158 milhões no último trimestre, revertendo um prejuízo de US$ 4 milhões no recorte do ano passado.
O ROE (retorno sobre o patrimônio líquido médio anualizado), que mede a rentabilidade do banco, alcançou 35%, patamar acima do registrado pelos bancões brasileiros –que tiveram seu resultado afetado pela Americanas.
De acordo com o diretor financeiro, Guilherme Lago, a mudança da rentabilidade da NuConta promovida no ano passado, quando o rendimento do dinheiro do cliente passou a contar apenas 30 dias após o depósito, diminuiu o custo de financiamento do banco, elevando sua margem financeira.
O índice de inadimplência em mais de 90 dias cresceu no trimestre. Ele foi de 5,2%, ante 4,7% entre julho e setembro. A inadimplência de curto prazo, porém, diminuiu de 4,2% para 3,7% no mesmo recorte.