Desde que o primeiro temporal atingiu o Rio Grande do Sul, há 10 dias, o estado passa pela maior tragédia climática de sua história. | ||
A dimensão do desastre: As fortes chuvas deixaram, até o momento, 75 mortos, 103 desaparecidos e 108 mil pessoas fora de casa. Das 496 cidades do estado, 334 foram impactadas, afetando 780 mil pessoas. | ||
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3 meses em 10 dias: As precipitações foram classificadas como “persistentes e em volumes extraordinários”, e a média de chuvas esperadas para os próximos 3 meses já foram registradas desde que a catástrofe começou — 420mm. | ||
Estimativas apontam que 1/3 da população gaúcha está sem água, e as fortes chuvas ameaçam 12 barragens de rompimento. O funcionamento de 110 hospitais no estado também foi afetado. | ||
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Os custos na reconstrução… | ||
O governador Eduardo Leite disse que o estado vai passar por “muitos problemas ainda” e vai precisar de uma espécie de “Plano Marshall” para conseguir se reerguer. | ||
Explicando a referência: O plano em questão foi um programa em que os EUA disponibilizaram ajuda econômica para os países europeus conseguirem se reorganizar depois do fim da 2ª Guerra. | ||
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O que está sendo feito para ajudar? | ||
Além das autoridades e polícias locais, as Forças Armadas do Brasil foram acionadas e quase 900 combatentes do Exército, Marinha e Aeronáutica estão no estado. | ||
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Na política, Lula, os presidentes do Senado e da Câmara e 13 ministros de Estado estiveram em solo gaúcho ontem. O governo federal liberou R$ 600 mi para o socorro às vítimas e prometeu ajudar na reconstrução de estradas. Já o Congresso pretende votar um “orçamento de guerra” para o Sul do país. | ||
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