E ainda: economistas Arminio Fraga, Pedro Malan e Edmar Bacha enviam carta a Lula com alerta para risco fiscal; levantamento sobre violência doméstica mostra que metade dos brasileiros conhece uma mulher que já foi agredida pelo parceiro; e entenda o que é teto de gastos e por que ele virou tema antes de Lula assumir.
Por aqui, Fernanda Berlinck, jornalista do g1, e esses são alguns destaques desta quinta-feira até agora.
Uma nova onda de Covid atinge o Brasil. A principal responsável pelo aumento no número de casos é a BQ.1, uma subvariante da ômicron. Mas e agora? O que devemos fazer?
No episódio do podcast "O Assunto" de ontem, Julia Duailib conversou com a infectologia Rosana Richtmann, do Instituto Emílio Ribas, para entender qual o cenário brasileiro neste momento.
Para começar, a médica lembra que "do ponto de vista genético, ela é diferente". E é justamente por isso, por conta dessa mutação, que até mesmo as pessoas que estão vacinadas também estão adoecendo.
A nova variante é mais transmissível e o quadro clínico, na maioria dos casos, é de dor de cabeça, dor de garanta, congestão nasal e coriza. Casos de pneumonia não são comuns.
Rosana explica que, ainda que os sintomas sejam um pouco mais leves, seus pacientes relatam que, desta vez, o cansaço é maior. "É uma dor no corpo maior do que a que eu estava vendo em casos anteriores", comenta.
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A pandemia vai acabar?
A infectologista explica que a Covid não irá embora. No entanto, reitera que "o vírus está perdendo o seu poder de causar doença grave".
Ela também defende que "estamos muito mais perto do final do que do início ou meio da pandemia."
O que acontecerá daqui para a frente, diz Rosana, é que teremos novas ondas de casos de tempos em tempos.
Quanto mais a população estiver imunizada, seja através de vacina ou mesmo quem já teve a Covid, vai ser menor a condição do vírus de encontrar pessoas virgens de anticorpos, virgens de proteção.
Como me proteger?
As vacinas continuam protegendo para as formas graves da doença. No entanto, diferentemente de alguns países, o Brasil ainda não adquiriu vacinas bivalentes, as que contém a cepa original da Covid combinada com a variante ômicron.
Além de se imunizar (inclusive com as doses de reforço), as regras são simples e já estamos cansados de saber: usar máscaras e evitar aglomerações.
