11/11/2022 às 13h52min - Atualizada em 11/11/2022 às 13h52min
Começaram os principais vestibulares do país. O esgotamento se faz presente entre os estudantes e sentimentos como ansiedade e preocupação são ainda mais frequentes após dois anos de pandemia.
Na Educação Básica, não há vestibular, mas há o retorno de crianças que passaram muito tempo sem as aulas presenciais. Como ficam os educadores em meio a esse turbilhão de sentimentos? É o que a edição de hoje pretende discutir.
Este domingo (13) será o primeiro dia de prova do Enem 2022. Estudantes e educadores vivem emaranhado de emoções com a chegada dos principais vestibulares do país.
A pandemiatem influência direta no cenário. Os alunos têm receio de não ter aprendido o que deveriam durante o período de suspensão de aulas.
↪Estudo recente do Unicef mostra que, entre os alunos que voltaram depois da reabertura das escolas, 46% se sentiram despreparados para acompanhar as atividades escolares, 35% tiveram dificuldade para controlar suas emoções e 30%, pensamentos negativos, sentiram-se tristes e deprimidos.
↪ Levantamento realizado pelo Instituto Ame Sua Mente e pela Nova Escola mostra que taxa de profissionais da educação que narram o problema saltou de 14,2% em 2021 para 34,6% este ano.
Assim, a edição de hoje discute, com entrevistas e depoimentos, o gerenciamento do desespero, da ansiedade e do nervosismo no ambiente escolar.
Entrevista com especialista Paula Longano Bevilacqua, professora e coordenadora pedagógica
Paula é pedagoga desde 2010 e se especializou em neurociência e psicologia aplicada. Trabalha na área da Educação desde 2008, com Educação Infantil até o 5° ano. Hoje, atua na coordenação pedagógica