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01/07/2022 às 09h35min - Atualizada em 01/07/2022 às 09h35min

Cultura,Economia, viver e cotidiano Digital

Resumão da semana

Meio

Cultura

Para ler com calma. Quem hoje vê os filmes com temática ou personagens LGBTQIA+ pode achar tudo uma grande modernidade, mas a verdade é que Hollywood nem sempre foi moralista. Em Marrocos, de 1930, Marlene Dietrich, vestida com um traje a rigor masculino, beija na boca uma mulher num bar e ainda sai aplaudida. Três anos depois, Rainha Christina trazia a personagem-título, vivida por Greta Garbo, beijando sua dama de companhia, a condessa Ebba Sparre (Elizabeth Young). Como o cinema encaretou tanto? A resposta foi o Código de Produção de 1934, um guia de classificação e censura adotado pelos estúdios após uma intensa campanha da Igreja Católica. Foram necessárias mais de três décadas para que o cinema americano começasse a se libertar de suas amarras. (Omelete)

 

Nos últimos meses, fundos e editoras têm feito acordos milionários com artistas ou seus herdeiros para comprar os direitos sobre as obras de gênios como Bob Dylan, David Bowie e Bruce Springsteen. O alvo da vez foi o cantor, compositor e guitarrista americano Frank Zappa (1940-1993), um dos mais revolucionários artistas do rock, que teve o material adquirido pelo braço editorial da Universal Music por um valor não divulgado. Não deve ter sido pouco, pois, além de toda a discografia (Spotify), o acordo com os quatro filhos do artista incluiu seus textos e The Vault, um depósito onde Zappa guardava quase mil horas de vídeos. Segundo a própria Universal, ele filmou praticamente todas suas sessões de gravação, as principais apresentações ao vivo e até mesmo ensaios e jams de suas bandas. (Music Business Worldwide)

 

Que a ligação do ator Paulo Gustavo (1978-2021) com a mãe, Déa Lúcia, sempre foi intensa, a obra dele deixava claro. Agora, o público vai conhecer melhor essa relação interrompida pela covid-19. A Amazon Prime anunciou ontem o lançamento, ainda sem data, do documentário Filho da Mãe, que começou a ser filmado antes da morte do ator. Cobrindo a carreira dele desde a estreia, em 2006, do espetáculo Minha Mãe é uma Peça, o longa vai abordar também a relação de Paulo Gustavo com o marido, Thales Bretas, e os filhos, além de trazer entrevistas de amigos do ator. (CinePop)

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Viver

O Ministério da Saúde desperdiçou mais de um milhão de testes do tipo RT-PCR para diagnóstico da covid-19, no ano passado, causando um prejuízo de R$ 37,3 milhões, segundo relatório da Controladoria-Geral da União (CGU). O documento mostra que a pasta distribuiu os exames em data muito próxima ao vencimento, impossibilitando sua utilização. A CGU concluiu que o ministério falhou na distribuição dos insumos, já que havia recebido o material com mais de cinco meses de validade pela Organização Pan-Americana da Saúde. (Poder360)

 

Uma decisão da Suprema Corte americana trouxe um novo revés para o governo Biden, dessa vez no setor climático, ao tirar da Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA, na sigla em inglês) parte de seu poder em reduzir emissões de gases do efeito estufa em usinas elétricas a carvão e gás. A ação judicial foi aberta pelo estado da Virgínia Ocidental em nome de outros 18 estados, majoritariamente de governos republicanos, e parte das maiores empresas de carvão do país. Por seis votos a três, os juízes do tribunal, de maioria conservadora, decidiram que o Congresso americano não havia dado à EPA autoridade para adotar sozinha um esquema regulatório que limitasse as emissões de dióxido de carbono pelas usinas de energia no país. (CBS News)

 

Que a violência impacta de maneira desigual pessoas LGBTQIAP+ já não é novidade para ninguém. Mas pesquisadores descobriram como isso afeta a saúde desses grupos, em um campo que tem passado despercebido. Segundo especialistas, discriminação, violência e estigma social sofridos por esta comunidade contribuem para o desenvolvimento de doenças cardíacas direta e indiretamente. Estudos científicos mostram que gays, lésbicas e bissexuais adultos são 36% menos propensos a ter uma saúde cardiovascular ideal, comparado a pessoas heterossexuais da mesma faixa etária. Em 2021, a Associação Americana do Coração vinculou as altas taxas de doenças cardíacas entre pessoas trans e de gênero diverso ao estresse proveniente da discriminação e transfobia sofridas por estas minorias. (O Globo)

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Economia

O Banco Central (BC) admitiu oficialmente que a instituição não conseguirá cumprir a meta de inflação em 2022, pelo segundo ano consecutivo. A informação consta no relatório de inflação do segundo trimestre, divulgado nesta quarta-feira. Segundo o BC, a chance de a inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) superar o teto da meta este ano subiu de 88% em março para 100% em junho, com a inflação terminando 2022 em 8,8%. Para 2023, a probabilidade subiu de 12% para 25%. A meta de 2022, fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), está em 3,5%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual. Quando o IPCA supera o teto da meta ou fica abaixo do piso, o Banco Central deve escrever uma carta aberta, endereçada ao ministro da Economia, explicando as razões. No ano passado, o órgão teve de redigir uma carta, depois que o IPCA de 2021 atingiu 10,06%, o maior desde 2015. (Agência Brasil)

 

A taxa de desemprego no Brasil caiu para 9,8% no trimestre encerrado em maio, segundo divulgou ontem o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Entretanto, a falta de trabalho atinge 10,6 milhões de brasileiros. É a menor taxa registrada no país desde o trimestre encerrado em janeiro de 2016, quando o desemprego ficou em 9,6%. O número de pessoas ocupadas também cresceu 2,4%, atingindo 97,5 milhões, o maior da série histórica iniciada em 2012. Segundo o IBGE, o resultado, que veio melhor do que o esperado, mostra um processo de recuperação das perdas que ocorreram em 2020 por conta da pandemia. No início de 2022, houve uma certa estabilidade da população ocupada, que retoma agora sua expansão em diversas atividades econômicas. (g1)

Por outro lado, o Brasil registrou recorde de pedidos de demissão nos últimos 12 meses até maio. Em meio ao desemprego alto, foram 6,175 milhões de pedidos, número que equivale a 33% do total de desligamentos de trabalhadores no período (18,694 milhões). Ou seja, 1 em cada 3 desligamentos foram voluntários. Um dos motivos para esse fenômeno está ligado à normalização do mercado de trabalho. Com a volta do trabalho presencial em muitas empresas, os profissionais estão optando por trabalhar em casa. (g1)

 

No cenário de negócios, a Fleury, empresa de medicina diagnóstica, anunciou a aquisição da Hermes Pardini. Juntas, as empresas terão 487 unidades de atendimento e 24 áreas técnicas em 12 estados mais o Distrito Federal. O valor do negócio é de R$ 2,5 bilhões. (UOL)

O Nubank lançou ontem o NuEnsina, uma plataforma voltada à educação financeira dentro do aplicativo do banco digital. (Poder360)

E a Renault vai investir R$ 2 bilhões no Brasil até 2025 para a produção de um novo SUV e de um novo motor 1.0 turbo. (CNN Brasil)

 

O Ibovespa fechou em queda de -1,08% nesta quinta-feira. Com o resultado, o principal índice da Bolsa brasileira terminou os primeiros seis meses deste ano com queda de -5,99%. No mês, o índice recuou -11,50%, o pior desde março de 2020. Já o dólar fechou em alta de +0,81%, cotado a R$ 5,23. Em junho, a moeda americana acumulou alta de +10,13%, em meio aos sinais de aperto monetário pelos bancos centrais, riscos de recessão e com os investidores atentos aos riscos fiscais domésticos. Em Wall Street, Dow Jones recuou -0,82%, e o S&P 500, que caiu -0,88% ontem, fechou o primeiro semestre acumulando perda de -20,5%, em sua maior queda desde 1970. (InfoMoney)

Na Europa, as bolsas estavam em alta nesta manhã, tentando recuperar as últimas semanas de queda puxadas por preocupações com o aperto monetário e os impactos para o combate à inflação alta e o crescimento econômico da região. Frankfurt estava em +0,38%, Paris em +0,52% e Londres em +0,32%. Na Ásia, Tóquio estava em -1,73%, Xangai em +1,32% e Coreia do Sul em -1,17%. (Investing)

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Cotidiano Digital

No primeiro trimestre deste ano, o aplicativo chinês TikTok removeu mais de 20 milhões de contas suspeitas de serem usadas por menores de 13 anos. Os dados são do novo relatório de diretrizes da plataforma, divulgado ontem. No total, foram para lá de 44 milhões de contas removidas no mundo todo entre janeiro e março por infringirem as políticas de uso. Mas a rede social chinesa pode apertar ainda mais o cerco a contas e conteúdos prejudiciais a crianças e adolescentes, pelo menos no Brasil. Na semana passada, o Ministério da Justiça determinou que o aplicativo removesse conteúdos impróprios para menores de 18 anos depois que um pai entrou com uma ação acusando o TikTok de violar o Estatuto da Criança e do Adolescente. (UOL)

 

Pressionada pelo governo dos Emirados Árabes Unidos, a Amazon decidiu restringir resultados de pesquisas relacionadas a tópicos LGBTQIA+ no país. Lá, relacionamentos homossexuais são ilegais. Em comunicado, a empresa disse que “continua comprometida com a diversidade, equidade e inclusão”, mas que precisa cumprir as leis locais dos países em que opera. Entre os produtos barrados nas pesquisas estão livros e mais de 150 palavras-chave relacionados a tópicos LGBTQIA+. (The New York Times)


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