O aparente recuo de Bolsonaro, agravado pelo telefonema a Moraes, caiu como uma bomba sobre a base conservadora, especialmente sobre os ditos influenciadores, como conta o Radar. Allan dos Santos, alvo de inquérito no STF, disse que não votou em Temer, enquanto Rodrigo Constantino usou a expressão “game over” (fim de jogo). Para Leandro Ruschel, a impressão era que Bolsonaro estava abrindo mão da reeleição. Aliados de Bolsonaro, porém, acham que a revolta vai refluir, como aconteceu na demissão de Sérgio Moro. (Folha)
Nos grupos de Telegram, reduto da militância digital bolsonaristas, o clima era de desolação e revolta. (Núcleo)
Após a divulgação da nota de Temer, quer dizer, de Bolsonaro, parte dos militantes que ainda estavam na Esplanada dos ministérios começou a se dispersar. (Crusoé)
Entre os políticos, as reações foram do apaziguamento à ironia. Rodrigo Pacheco (DEM-MG), presidente do Senado, disse que a carta de Bolsonaro “vai ao encontro do que a maioria dos brasileiros espera”, enquanto o governador paulista João Doria (PSDB) alfinetou: “O leão virou um rato! Grande dia!”. (G1)
Mas as redes sociais não perdoaram. A hashtag #bolsonaroarregou foi uma das mais compartilhadas no Twitter, e, como era de se esperar, os memes vieram às falanges. (Poder360)