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13/06/2023 às 17h58min - Atualizada em 14/06/2023 às 08h31min

Medicina do Trabalho: conheça os principais erros cometidos por empresas que geram prejuízos financeiros e comprometem a saúde do trabalhador

Especialista no tema Marcos Mendanha explica a importância da promoção e preservação da saúde dos colaboradores

SALA DA NOTÍCIA Poletto Comunicação
 

Para que uma empresa exerça suas atividades com alta performance e bons resultados, são desenvolvidos planejamentos e estratégias para que cada setor consiga alcançar suas metas e ter um melhor desempenho, mas olhando a saúde como prioridade. Os colaboradores são essenciais na execução das operações e precisam ser incluídos nos planos estratégicos das corporações. Nesse caminho, a boa Medicina do Trabalho promove ações focadas na melhoria contínua da saúde corporativa. O médico do trabalho e diretor da Faculdade CENBRAP, Marcos Mendanha, fala sobre os principais erros cometidos no que tange a medicina ocupacional. 

 

Confira abaixo:

 

1 - Não seguir as normas impostas pela legislação - O cumprimento da legislação vigente é o mínimo exigido para uma empresa. Práticas que burlam as normas podem trazer graves consequências para a saúde dos colaboradores, a corporação e seus gestores. Num mundo tão conectado, onde as pessoas se relacionam com as marcas, trata-se de uma negligência inaceitável, que acaba por diminuir a reputação da empresa, além de provocar inúmeros prejuízos financeiros. 

 

2 - Não prevenir doenças e agravos ocupacionais entre os colaboradores - Aqui vale a célebre máxima “é melhor prevenir do que remediar”. Isso porque, além de tudo, o custo de ações e projetos para promoção da prevenção da saúde organizacional é inferior ao investimento necessário na remediação de doenças e agravos provenientes do trabalho. Medidas que promovem a saúde e o bem-estar corporativo reduzem o absenteísmo, aumentam o engajamento dos funcionários e potencializam a produtividade das equipes. 

 

3 - Não investir em profissionais capacitados - A boa Medicina do Trabalho, aquela que vai além do cumprimento normativo e é exercida com rigor técnico, baseada em evidências e boas práticas, é uma ferramenta essencial no desenvolvimento de ações que pensam no colaborador de forma estratégica e humanizada. Isso traz resultados numéricos palpáveis e melhoria contínua do ambiente corporativo. Isso impacta na boa reputação da marca, o que resulta em mais consumidores e lucratividade.  

 

4 - De novo: a boa Medicina do Trabalho é investimento, e não custo - Há muitos anos a Medicina do Trabalho é vista por alguns como uma mera imposição legislativa, quando na verdade deve ser pensada como um investimento. Isso porque com estratégias focadas na promoção e preservação da saúde dos colaboradores pode-se gerar maior produtividade dos colaboradores, redução nos passivos tributários e trabalhistas e consequente aumento da lucratividade corporativa. 



 

5 - Não dar a devida importância ao médico do trabalho - O médico do trabalho atua em interface com todos os setores da empresa, seu papel fundamental é a promoção de saúde e prevenção de doenças de forma ética, em especial no que tange ao sigilo médico que tem com os colaboradores. Ele deve conhecer todos os riscos da empresa e trabalhar em parceria com os gestores para extingui-los ou minimizá-los. Havendo doenças, o médico do trabalho deve atuar na identificação da causa e rápido manejo e tratamento desse trabalhador. 



 

6 - Negligenciar a utilização de EPI’s - O uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI) minimizam os riscos ocupacionais e são indispensáveis no dia a dia de trabalho.  De acordo com a CLT, além de fornecer os EPIs, é de responsabilidade das empresas orientar e fiscalizar os trabalhadores quanto ao correto uso e manuseio desses equipamentos.



 

Sobre Marcos Mendanha

É médico, diretor e professor da Faculdade CENBRAP, onde realiza e coordena estudos, cursos e eventos sobre Psiquiatria e saúde mental do trabalhador há mais de 10 anos. É especialista em Medicina do Trabalho e também em Medicina Legal e Perícia Médica. 

É advogado especialista em Direito do Trabalho; pós-graduado em Filosofia; e professor convidado da pós-graduação em Medicina do Trabalho, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FM-USP). 

É autor dos livros "O que ninguém te contou sobre Burnout - Aspectos práticos e polêmicos" (Editora Mizuno), “Medicina do Trabalho e Perícias Médicas - Aspectos práticos e polêmicos” (Editora LTr), e “Limbo Previdenciário Trabalhista - Causas, consequências e soluções à luz da jurisprudência comentada” (Editora Mizuno); e coautor de várias obras. É coordenador do Congresso Brasileiro de Psiquiatria Ocupacional (CBPO) e do Congresso Brasileiro de Medicina do Trabalho e Perícias Médicas (CBMT PM). 

Informações à imprensa

 

Xandi Poletto  

(11) 93932-2834 [email protected]
 

Mayara Rodrigues

(11) 98526-1920  mayara@polettocomunicação.com.br

  


 
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