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06/03/2023 às 07h58min - Atualizada em 06/03/2023 às 07h58min

Os diamantes de Michelle

Meio

Colar, brincos, relógio, abotoaduras, caneta, diamantes. O assunto do fim de semana foram as joias enviadas ao Brasil pela Arábia Saudita por meio da missão oficial que esteve no país em outubro de 2021. Peças avaliadas em cerca de R$ 16,5 milhões seriam destinadas à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, mas foram apreendidas na alfândega por não terem sido declaradas nem como item pessoal, nem como presente para o Estado brasileiro — ultrapassavam mil dólares. As joias estavam na mochila de um militar que integrava a comitiva oficial. A partir de então, diversas ações foram realizadas pelo governo passado para liberar as peças confiscadas. A última delas ocorreu no apagar das luzes da gestão anterior, em 29 de dezembro, quando o primeiro-sargento da Marinha Jairo Moreira da Silva tentou conseguir a liberação dos itens em uma visita “em caráter de urgência” à Base Aérea de Guarulhos. (Estadão)

Um outro pacote, incluindo estojo com relógio, abotoaduras, anel, caneta e um tipo de rosário, da marca suíça Chopard, de valor não mensurado de forma pública, não foi apreendido pela Receita Federal na alfândega no regresso da comitiva ao Brasil. Estes presentes seriam para Bolsonaro. Quase um ano após a entrada das peças no país, em 29 de novembro passado, o assessor especial do Ministério de Minas e Energia Antônio Carlos de Ramos Mello entregou os itens ao Palácio do Planalto. Ele alegou que a demora ocorreu porque havia tratativas quanto a quem receberia as joias e que os objetos estavam sob a guarda da pasta. Não se sabe por que a Receita não apreendeu tudo. (Folha)

A Receita Federal acionou na sexta-feira o Ministério Público Federal em Guarulhos para apurar o caso. Informações e imagens dos bens já foram enviadas para o MPF. Nos EUA, o ex-presidente Bolsonaro negou que tenha conhecimento das joias, disse não saber do que se trata e que nada recebeu. Michelle Bolsonaro recorreu às redes sociais para ironizar o valor milionário do presente, disse não ter conhecimento dos itens e criticou a imprensa. (g1 e CNN Brasil)

Ainda nos EUA, o ex-presidente americano Donald Trump afirmou, no sábado, que Bolsonaro é “um homem muito popular na América do Sul” e chamou seu filho Eduardo de “amigo”. Trump foi a atração principal do Conservative Political Action Conference, evento promovido por conservadores americanos em Washington. Bolsonaro, que discursou na conferência horas antes de Trump, foi aplaudido pelo público presente e chamado de “mito”. Na sua apresentação, o brasileiro voltou a questionar o resultado das eleições presidenciais e disse que sua missão ainda não acabou. (Metrópoles e Poder 360)


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