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14/02/2023 às 08h06min - Atualizada em 14/02/2023 às 08h06min

Presidente do BC acena com bandeira branca para Lula

Meio
Foto:Roberto Campos Neto

Alvo de ataques do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do PT, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, negou ontem, em entrevista ao Roda Viva (íntegra no YouTube), da TV Cultura, que a instituição tenha viés político. “Se o BC quisesse fazer política, não teria aumentado os juros no ano eleitoral”, disse. A taxa básica de juros da economia, a Selic, está em 13,75% ao ano desde agosto de 2022. “O Banco Central não gosta de juros altos. Óbvio que a gente quer fazer o melhor possível para ter o juro baixo. Então, a gente acredita que é possível fazer fiscal junto com o bem-estar social. Mas a gente acredita que é muito difícil ter bem-estar social com inflação descontrolada”, afirmou Campos Neto. (g1)

Vera Magalhães: “Já na primeira resposta, quando questionado a respeito de atos seus que feriram a institucionalidade e a independência esperadas de um presidente do BC autônomo, como fazer parte de grupo de WhatsApp com ministros do governo Jair Bolsonaro ou votar com a camisa da Seleção Brasileira, se esquivou da saia justa declarando que as eleições foram legítimas. Recado: Bolsonaro é página virada. Disse até que espera fazer ‘amigos’ no novo governo e quer trabalhar em harmonia com a equipe do petista.” (Globo)

O PT, entretanto, segue no ataque. Ontem, o Diretório Nacional do partido aprovou uma resolução para que Campos Neto explique ao Congresso sua política de juros. “O presidente do Banco Central prestaria um grande serviço ao país, se antecipando e vindo por conta própria ao Congresso”, escreveu o líder do partido na Câmara, Zeca Dirceu (PR). Segundo pessoas presentes ao encontro, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que vinha mantendo um bom diálogo com Campos Neto, endossou as críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva aos juros, dizendo que o chefe da autoridade monetária não pode estar acima do presidente da República nem da política de governo. (CNN Brasil)

Porém, cotado para assumir a Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, Vanderlan Cardoso (PSD-GO), conta a Coluna do Estadão, já sinalizou a aliados que não pretende dar tração a qualquer iniciativa contra Campos Neto. Segundo ele, a tensão entre BC e o Planalto é “coisa de momento”. (Estadão)

 

A festa de 43 anos do PT, ontem à noite, manteve o clima de campanha eleitoral. Além de voltar a chamar de golpe o impeachment de Dilma Rousseff em 2016, o presidente Lula agradeceu a José Dirceu o apoio no período em que esteve preso. Lula ainda brincou, pedindo a todos “uma rezinha” para que ele “durar um pouco mais”, lembrando que poucos sindicalistas fundadores do partido ainda estão vivos. Ontem, aliás, O PT decidiu renovar até 2025 o mandato na presidência do partido da deputada Gleisi Hoffmann (PR). (Poder360)

Meio em vídeo. E se a gente não pensasse em dividir as pessoas entre esquerda e direita. Será que se dividíssemos entre socialistas, liberais e conservadores a gente entenderia diferentemente o Brasil? Talvez. Confira a análise de Pedro Doria no Ponto de Partida. (YouTube)

A Advocacia Geral da União pediu ontem à Justiça Federal do DF a condenação de 54 pessoas e três empresas, além de “uma associação e um sindicato”, acusadas de financiar os atos terroristas de 8 de janeiro. A AGU quer que eles paguem R$ 20,7 milhões à União para sanar os prejuízos causados pela depredação das sedes dos Três Poderes. Em outra ponta, a Procuradoria-Geral da República (PGR) enviou ao STF um parecer pela soltura de 12 pessoas presas por envolvimento nos atos golpistas. A decisão cabe ao ministro Alexandre de Moraes, relator da matéria. Nos dois casos, os processos e investigações correm em segredo de Justiça. (UOL)

Para ler com espanto. Agredido e roubado por golpistas no dia 8 de janeiro, o repórter fotográfico Pedro Ladeira conseguiu recuperar o equipamento após ver sua câmera anunciada em um site de vendas. Um amigo do fotógrafo marcou um encontro com o “vendedor”, que foi detido pela Polícia Civil do DF. O homem, de 26 anos, disse ter “achado” o equipamento na Praça dos Três Poderes no dia dos atentados. Ele prestou depoimento e foi liberado, e Ladeira recuperou a câmera. (Metrópoles)


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