As inscrições para o Grupo de Apoio Terapêutico para Mulheres com Burnout estão abertas, basta clicar aqui. O projeto do Instituto de Pesquisa de Estudos do Feminino - Ipefem, idealizado pela psicanalista Ana Tomazelli tem como objetivo auxiliar mulheres que enfrentam desafios no trabalho e experimentam sintomas como irritação, falta de foco, problemas pra dormir, ansiedade e desânimo em geral.
Reconhecida desde janeiro de 2022 pela OMS (Organização Mundial de Saúde) como uma doença ocupacional, a síndrome de burnout refere-se a um estado de exaustão física, emocional e mental, causado pelo estresse prolongado no ambiente de trabalho. Segundo uma pesquisa realizada pela International Stress Management Association (ISMA), o Brasil é o segundo país com mais casos diagnosticados, ficando atrás apenas do Japão, que tem 70% de sua população acometida pelo burnout.
Segundo um levantamento da Associação Nacional de Medicina do Trabalho (Anamt), a síndrome já afeta cerca de 30% dos trabalhadores brasileiros, e embora possua consequências significativas para o bem-estar dos profissionais, as implicações legais a respeito do burnout nas empresas ainda seguem sem uma resolução adequada.
Para a Psicanalista e CEO do Instituto de Pesquisa de Estudos do Feminino (Ipefem), Ana Tomazelli, a síndrome de Burnout ainda encontra obstáculos para ser reconhecida e punir os responsáveis direta ou indiretamente. Isso porque a doença é uma condição do ambiente de trabalho e não do profissional, individualmente.
A verdade é que a nossa saúde mental é extremamente mais densa, complexa e repleta de detalhes que não conseguem ser traçados em apenas uma conversa, uma consulta e um preenchimento de um "check list" de características que você possa vir a ter ou não para se encaixar em uma determinada patologia.
Para que um diagnóstico seja completo, verdadeiro e ajustado à realidade, muitos processos e metodologias devem ser respeitados, dentre eles, por exemplo, consultas mais frequentes, diferentes profissionais atuando no caminho e testes clínicos, se necessários.
“Não se deixe rotular por uma breve conversa de meia hora ou 50 minutos. A busca especializada e de confiança deve ser sua prioridade e estar sempre junto a você na procura por um diagnóstico preciso e correto”, finaliza a profissional.
SERVIÇO:
Data: 7 de fevereiro
1º encontro gratuito do Apoio Terapêutico para mulheres com burnout
Cadastre-se: https://ipefem.org.br/apoio-
