27/12/2022 às 09h51min - Atualizada em 27/12/2022 às 09h51min

Inflação, juros e "voo da galinha": como foi a economia brasileira neste ano.

Cauê Muraro

Olá, bom dia!

Inflação, juros e "voo da galinha": como foi a economia brasileira neste ano.

E ainda: o que se sabe sobre o bolsonarista preso por terrorismo; curiosidades sobre a faixa presidencial e a cerimônia de posse; e a história de "Dengo", música escolhida a melhor do ano no Brasil.

Por aqui, Cauê Muraro, repórter do g1, e esses são alguns destaques desta segunda-feira até agora.

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8 gráficos que resumem a economia brasileira em 2022

Em 2022, velhos problemas voltaram com cara nova. O Brasil retomou sua trajetória de crescimento econômico em voo de galinha (saltos baixos e curtos) e viu a inflação voltar a assustar. O cenário teve ainda alta de juros e queda de desemprego (embora com alta taxa de informalidade). Eis os três grandes culpados:

a pandemia, que desarranjou a economia global;
a Guerra na Ucrânia, que levou a entraves comerciais entre a Rússia e boa parte do mundo;
e as medidas radicais de contenção da Covid na China, que paralisaram parte da produção da segunda maior economia do mundo.

No nosso quintal, dá para apontar o dedo para a crise institucional provocada pelo governo Jair Bolsonaro, que minou a confiança dos investidores e piorou a imagem internacional do país.

Abaixo, oito gráficos para entender nossa economia no ano:

O Índice de Preços ao Consumidor (IPCA) chegou a 12,13% em abril, maior taxa desde 2003. O alívio veio no 2º semestre, quando cortes de impostos baixaram na marra os combustíveis.

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Vilã nos preços em 2022, a gasolina também serviu de bode expiatório. O governo Bolsonaro centrou fogo nesse item para aliviar a pressão em ano eleitoral.

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A comida nunca esteve tão cara quanto em 2022 – no Brasil e no mundo. Parte da culpa é da Guerra na Ucrânia, mas a pressão veio também do clima e da pandemia.

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Remédio mais conhecido para combater a inflação, a elevação da taxa de juros tem efeito amargo: enfraquece o consumo e o investimento, baixando assim o crescimento econômico e estacando o PIB.

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A moeda americana também deu uma forcinha para conter a a inflação. Depois de assustar e bater os R$ 6 em 2021, ela se firmou em torno de R$ 5,20.

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O Produto Interno Bruto foi perdendo fôlego e caminha para acumular 3%, depois de um começo forte em 2022. A alta veio de auxílios distribuídos pelo governo em ano eleitoral.

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A volta do emprego para os brasileiros decorre da recuperação econômica, mas a qualidade do trabalho seguiu (bem) ruim, com alta taxa de informalidade.

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O superávit das contas públicas resulta da recuperação da economia. Essa alta foi impulsionada pela inflação, que castigou a população, mas deu uma boa força às contas do governo.

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E O QUE VEM POR AÍ?

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