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27/12/2022 às 07h40min - Atualizada em 27/12/2022 às 07h40min

Não há espaço no Brasil para atos análogos ao terrorismo, diz Pacheco

Presidente do Senado Federal citou o caso de um homem de 54 anos preso por suspeita de ter colocado um explosivo no Aeroporto Internacional de Brasília

CNN

O presidente do Senado FederalRodrigo Pacheco (PSD-MG), declarou, nesta segunda-feira (26), que no Brasil não há espaço para atos análogos ao terrorismo, citando o caso do homem preso no sábado (24) por suspeita de ter colocado um explosivo no Aeroporto Internacional de Brasília.

“Não há espaço no Brasil democrático para atos análogos ao terrorismo, como a tentativa de explosão de um caminhão de combustíveis, em Brasília, felizmente abortada pelas forças de segurança”, afirmou Pacheco.


O suspeito, de 54 anos, foi preso após a Polícia Civil do Distrito Federal encontrar o artefato em um caminhão na área do aeroporto. Foram encontrados mais cinco explosivos e munições em um apartamento alugado em Brasília.

Em seu depoimento à polícia, ao qual a CNN teve acesso, o homem conta que é do Pará e que foi para a capital federal após o segundo turno das eleições, portando diversos armamentos para se juntar ao grupo que se manteve acampado em frente ao Quartel General (QG) do Exército em protesto à eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Sua intenção, contou, “era participar dos protestos” e “aguardar o acionamento das Forças Armadas para pegar em armas e derrubar o comunismo”.

“Ultrapassado quase um mês nada aconteceu e então eu resolvi traçar um plano com os manifestantes do QG do Exército para provocar a intervenção das forças armadas e a decretação do estado de sítio para impedir a instauração do comunismo no Brasil”, disse o homem apreendido.

Para Pacheco, “as eleições se findaram com a escolha livre e consciente do presidente eleito que tomará posse no dia 1º de janeiro”. O parlamentar ainda cita que o país “quer paz para seguir em frente e se tornar o país que todos nós desejamos”.

 

Entenda o caso

Os planos, segundo o acusado, foram discutidos entre 22 e 23 de dezembro e incluíam explodir uma bomba no Aeroporto de Brasília e, na sequência, fazer uma denúncia anônima sobre a presença de outros dois explosivos na área de embarque.

Outra sugestão era, também, instalar uma bomba na subestação de energia Taguatinga “para provocar a falta de eletricidade e dar início ao caos que daria início à decretação do estado de sítio”, em suas palavras.

A bomba, afirmou, foi construída por ele com uma dinamite também pertencente a ele. O paraense viu pela TV que os policiais encontraram antes os explosivos do aeroporto.

Entre as armas que ele contou ter lavado consigo do Pará a Brasília estavam, além das dinamites, duas escopetas, dois revólveres, três pistolas, um fuzil e mais de mil munições.

Ele afirmou ter licença para possuir todas elas, exceto as dinamites. “Em 2021 eu tirei minhas licenças para adquirir armas (CR e CAC) de desde então gastei R$ 160 mil na compra” de armamentos, contou.

“O que me motivou foram as palavras do presidente Jair Bolsonaro (PL) que sempre enfatizava a importância do armamento civil dizendo o seguinte: ‘Um povo armado jamais será escravizado.”

artefato foi desativado pela Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF). Segundo a corporação, os policiais foram acionados às 08h e o esquadrão de bombas do Batalhão de Operações Especiais (BOPE) realizou a operação.

(*Com informações de Pedro Teixeira e Juliana Elias, da CNN)


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