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15/12/2022 às 13h08min - Atualizada em 15/12/2022 às 13h08min

Lula escolhe Luiz Marinho para chefiar Ministério do Trabalho

Deputado federal eleito é presidente do diretório estadual do PT em São Paulo e chefiou a pasta de 2005 a 2007

Catia Seabra Victoria Azevedo Brasília
https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2022
Luiz Marinho (PT), ex-prefeito de São Bernardo do Campo, durante entrevista à Folha na cidade Luiz Marinho (PT), ex-prefeito de São Bernardo do Campo, durante entrevista à Folha na cidade - Adriano Vizoni-11.set.2020/Folhapress

O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), escolheu o deputado federal eleito Luiz Marinho (PT-SP) para comandar o Ministério do Trabalho. Segundo petistas, Lula já convidou o aliado, que aceitou a proposta.

Um anúncio deverá ser formalizado nos próximos dias.

Em reunião na semana passada, Lula recomendou que Marinho viabilizasse seu nome junto às centrais sindicais. Pouco tempo depois, as três principais —CUT, Força Sindical e UGT— endossaram o nome do petista.

O Ministério do Trabalho foi extinto por Jair Bolsonaro (PL) no primeiro ato de seu governo, em 2019. Em 2021, a pasta foi recriada para acomodar Onyx Lorenzoni (PL-RS).

Marinho é presidente do diretório estadual do PT em São Paulo, aliado próximo de Lula e chefiou a pasta de 2005 a 2007.

A escolha de Marinho representa uma vitória de petistas e sindicalistas sobre o PCdoB, que pleiteou o ministério junto a Lula. A legenda havia manifestado interesse por três ministérios: Ciência e Tecnologia, Cultura e Trabalho.

Na terça (13), a cantora Margareth Menezes foi anunciada como titular da Cultura. Já Ciência e Tecnologia estaria destinada ao PSB.

Sem Trabalho, o PCdoB não terá nenhuma de suas demandas atendidas.

A escolha por Marinho também mostra a força das centrais sindicais, em um reconhecimento do presidente eleito do papel que elas desempenharam na campanha.

Isso não indica, no entanto, a volta do imposto sindical, já que tanto Lula quanto as sindicais já se posicionaram contra a medida.

A contribuição obrigatória, uma das principais fontes de renda dos sindicatos, foi substituída na reforma trabalhista por um recolhimento que depende de autorização do profissional.

Mas as centrais querem que as contribuições aprovadas em assembleia se apliquem a todos os trabalhadores da categoria, sem que o empregado possa se recusar individualmente a colaborar. Pela proposta, caso se neguem, correriam o risco de não receber os benefícios obtidos em acordo coletivo entre sindicato e empregador.


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