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29/09/2021 às 07h42min - Atualizada em 29/09/2021 às 07h42min

Vale resgata 35 dos 39 funcionários presos em mina no Canadá

De acordo com a mineradora, até a tarde desta terça-feira, foram resgatados 35 mineiros; por enquanto, não há relatos de feridos

Veja
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Douglas Magno/AFP Publicidade Publicidade

A mineradora Vale informou nesta terça-feira, 28, que resgatou 35 dos 39 funcionários que estavam presos em uma mina no Canadá. O acidente que deixou 39 trabalhadores presos na mina subterrânea Totten, que produz níquel em Sudbury, em Ontário, aconteceu neste domingo, 26.

O acidente foi ocasionado pelo desprendimento de uma pá escavadeira que estava sendo transportada no acesso à mina subterrânea , “bloqueando o shaft (aberturas para a passagem de tubulações) e, com isso, indisponibilizando o meio de transporte dos empregados”, segundo informou a companhia em comunicado à imprensa.

Os trabalhadores estavam a uma profundidade de 900 a 1,2 mil metros no momento do acidente. Segundo a companhia, os mineiros se deslocaram para estações de refúgio subterrâneas como parte dos procedimentos padrão da empresa no momento do incidente, garantindo comunicação e acesso à alimento e água durante esses dias.

Até o momento não houve relato de feridos ou mortes. A retirada dos trabalhadores está sendo auxiliada pela Ontario Mine Rescue juntamente com a equipe de resgate de minas da Vale. “Os funcionários estão saindo da mina com o apoio da equipe de resgate da Vale por meio de um sistema de escada de saída secundária. Os empregados que já voltaram à superfície estão saudáveis e recebem assistência médica no local”, informou a empresa em comunicado.

A mina Totten foi adquirida da mineradora canadense de níquel Inco em 2006, quando estava inativa. A Vale investiu cerca de 700 milhões de dólares para reativar o local, que está em operação desde 2014. Trabalham na região, em Sudbury, cerca de 4 mil funcionários da Vale, sendo 200 deles na Totten.

A empresa brasileira ficou marcada recentemente pelo grande desastre causado pelo rompimento de barragem em Brumadinho, em Minas Gerais, em 2019. Nesta terça-feira, 28, acontece o julgamento da consultoria alemã TÜV SÜD, acusada de ter falsificado o certificado de segurança da barragem que rachou, ocasionando a morte de 270 pessoas, prejudicando milhares de vítimas e um saldo de devastação ambiental enorme.

Douglas Magno/AFP Publicidade Publicidade


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