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10/08/2022 às 08h38min - Atualizada em 10/08/2022 às 08h38min

Brasil registra deflação de 0,68%, mas no acumulado em 12 meses taxa segue em 2 dígitos

g1

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados hoje apontam que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, teve queda de 0,68% em julho, após ter registrado alta 0,67% em junho. Isso significa que  o país teve uma deflação (inflação negativa), a primeira depois de 25 meses seguidos de alta. Em 2022, porém, a inflação acumulada é de 4,77%. Nos últimos 12 meses, a taxa é de 10,07%. O índice de -0,68% é o menor desde o início da série histórica, em janeiro de 1980.

O que explica a deflação?

Ela é explicada principalmente pelo recuo dos preços de combustíveis e energia. As variações negativas desses itens refletem a queda nos preços praticados nas refinarias da Petrobras e também a redução das alíquotas de Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), sancionada no final de junho.

Comida e serviços mais caros

A inflação do grupo "alimentos e bebidas" acelerou de 0,80% em junho para 1,30% em julho. A maior pressão veio do leite longa vida e de produtos como queijo, manteiga e leite condensado. Já o setor de serviços atingiu o maior patamar em oito anos, com a retomada do consumo. Os serviços relacionados ao turismo são os mais impactados pela alta de preços, com destaque para as passagens aéreas. Em 12 meses, elas tiveram um acúmulo de 77,68%. Transporte por aplicativo vem na sequência, com 49,78%.

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