Cmec reunido para tratar de medidas contra a varíola dos macacosA Comissão Municipal de Enfrentamento da COVID-19 (CMEC), que agora também trata de medidas contra a Varíola dos Macacos (Monkeypox), esteve reunida no fim da última semana, na Secretaria Municipal de Saúde (SMS), para tratar sobre estratégias de prevenção e controle da doença que tem acumulado novos casos em todo Brasil.
Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde, Natália Andrade, foram registrados quatro casos suspeitos da monkeypox em Itabira até então, porém dois já foram descartados laboratorialmente, e outros dois estão em análise. Todas as medidas de prevenção estão sendo tomadas enquanto a Secretaria aguarda os resultados da Fundação Ezequiel Dias (Funed), como o isolamento das pessoas sob observação da equipe de profissionais de saúde.
A SMS ressalta que é importante que as pessoas fiquem atentas aos sintomas e reafirma que todos os serviços de saúde estão preparados e treinados para conduzir os casos suspeitos dentro dos protocolos preconizados pelo Ministério da Saúde. Os sintomas da varíola dos macacos são gripais, como febre, mal-estar e dor de garganta. Com o aumento da febre aparecem inflamações nos gânglios cervicais, mandíbulas e axilas. As lesões (bolhas) surgem simultaneamente.
As pessoas sintomáticas procurar imediatamente o PSF mais próximo para que seja feita a notificação e o isolamento do caso suspeito, bem como a coleta dos exames necessários à verificação de positividade ou não dos casos. A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES/MG), através do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs/MG), repassou, no dia 5 de agosto, uma capacitação online sobre a monkeypox para os profissionais de saúde da rede municipal e da regional de saúde. No próximo dia 11 de agosto, a Secretaria de Municipal Saúde realiza um novo treinamento com médicos e enfermeiros.
Vigilância
As recomendações de prevenção e controle continuam para os casos suspeitos de Varíola dos Macacos, e os alertas à população também, como evitar lugares com aglomerações, o uso da máscara como prevenção, a lavagem usual das mãos e o uso de álcool em gel.
Em casos suspeitos, sintomáticos e assintomáticos, o usuário deve procurar o serviço de saúde mais próximo de sua casa, observando e seguindo corretamente as recomendações determinadas pela nota técnica mais recente.
O Ministério de Saúde orientou profissionais, gestantes, lactantes e puérperas a respeito da doença em especial sobre o uso das máscaras em ambientes com pessoas potencialmente contaminadas. Além das gestantes, o ministério indica outros dois grupos de risco: crianças e imunossuprimidos (pessoas com baixa imunidade).
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