A varíola dos macacos é uma infecção rara provocada por um vírus, sendo semelhante à varíola humana. Geralmente, a transmissão acontece de um animal para uma pessoa, nas florestas da África Central e Ocidental, local onde esse vírus é endêmico.
De um a três dias após o surgimento da febre, a pessoa pode manifestar erupções cutâneas, que aparecem primeiramente no rosto e em seguida se espalham para outras zonas do corpo, incluindo os órgãos genitais.
Essas erupções passam por algumas fases e, quando finalmente caem, a pessoa deixa de estar infecciosa (ou seja, já não existe a possibilidade de que ela contamine outra pessoa).
Infelizmente, ainda não existe um tratamento específico para a varíola dos macacos. Quando o quadro do paciente é grave, os médicos podem considerar o uso de medicamentos antivirais específicos, principalmente quando o paciente está internado.
De acordo com as informações disponibilizadas pela OMS, ainda não existe uma vacina que previna a varíola dos macacos. No entanto, os dados mostram que os imunizantes utilizados em 1980 para erradicar a varíola tradicional são até 85% eficazes contra essa versão da doença.
Mesmo que exista a transmissão de pessoa para pessoa, esse tipo de contágio exige um contato próximo e prolongado com um doente que esteja em fase de transmissão.
Por esse motivo, o risco de contágio continua sendo maior para aqueles que vão viajar para países da África Central ou Ocidental. Se este for o seu caso, é fundamental tomar os seguintes cuidados: