O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, pediu demissão hoje à tarde depois de ter sido acusado de assédio sexual por funcionárias. Em carta entregue ao presidente Jair Bolsonaro, de quem é um dos aliados mais próximos no governo, Guimarães negou as denúncias, que foram publicadas ontem pelo site Metrópoles e confirmadas pela TV Globo. O Ministério Público Federal investiga o caso, que está sob sigilo e também motivou apuração preliminar do Ministério Público do Trabalho no Distrito Federal. Em um evento em Brasília antes de oficializar o pedido de demissão, sem citar especificamente as acusações, Guimarães disse que sua vida é "pautada pela ética" . Segundo relato de três ex-integrantes de conselhos da Caixa ao Blog da Ana Flor, o comando do banco sabia dos relatos de assédio e acobertou os episódios. Os primeiros relatos chegaram aos canais oficiais ainda em 2019, quando Guimarães assumiu a presidência. Segundo as vítimas, quem aceitava não levar adiante as denúncias era transferido, assumia cargo em outras instituições públicas ou passava temporadas em cursos no exterior. Já as pessoas que ajudavam a abafar os incidentes chegaram a ganhar promoção.▶️▶️▶️▶️
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