Daqui a pouco, às 10h, horário de Brasília, o presidente Jair Bolsonaro vai fazer um discurso presencial abrindo a 76ª Assembleia Geral da ONU, em Nova York. Pressionado por temas desconfortáveis, como meio ambiente, combate à covid-19 e direitos humanos, Bolsonaro avalia, segundo fontes, desanuviar o ambiente anunciando a doação de vacinas a países vizinhos. (Globo)
A véspera do discurso foi um dia de situações inusitadas. Em seu mais importante encontro bilateral até o momento na viagem, Bolsonaro esteve com o premiê inglês Boris Johnson. Falando aos jornalistas, BoJo recomendou que todos se vacinassem, agradeceu à AstraZeneca — vacina britânica — e disse ter tomado duas doses. Visivelmente sem graça, Bolsonaro respondeu que não se vacinou. O prefeito de Nova York, Bill de Blasio, não titubeou. Afirmou que, sem se vacinar, o brasileiro nem deveria ter ido à cidade. (CNN Brasil)
Aliás... Como a lei novaiorquina proíbe a entrada de pessoas não vacinadas em restaurantes, uma churrascaria brasileira fez um ‘puxadinho’ na calçada para que Bolsonaro e sua comitiva comessem picanha. Bem passada. (BBC Brasil)
Ancelmo Gois: “Bancado pelo meu, seu, nosso dinheiro, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), que está em Nova York na comitiva do pai, foi às compras. Foi vaiado (veja o vídeo), além de chamado de ‘vergonha brasileira’, na Apple Store da Quinta Avenida, uma das lojas mais famosas do mundo.” (Globo)
E para terminar a noite, o ministro da Saúde perdeu a linha diante de manifestantes contra o governo. (Poder360)