Recentemente, uma enquete com centenas de produtores, músicos e jornalistas escolheu os 500 melhores discos brasileiros de todos os tempos. Na lista dos “dez mais”, porém, apenas Sobrevivendo no Inferno (Spotify), dos Racionais MCs, de 1997, era posterior a 1974. Para jogar luz na produção musical dos últimos 40 anos, o Globo reuniu um júri de respeito para eleger os melhores discos a partir de 1982. O merecidamente mais votado foi Da Lama Ao Caos (Spotify), que marcou a estreia de Chico Science & Nação Zumbi, em 1996. Ao contrário da lista mais ampla, o top 10 desta foi dominado pelo BRock, com Elza Soares sendo a única representante da MPB, mesmo que repaginada, com A Mulher do Fim do Mundo (Spotify), de 2015. (Globo) A Netflix oficializou neste domingo a segunda temporada de um de seus maiores sucessos, a série sul-coreana conhecida no Brasil como Round 6. A plataforma divulgou uma carta na qual Hwang Dong-hyuk, criador da série, promete a volta de personagens queridos do público. Na trama, que levantou muitas críticas devido à violência, pessoas comuns em dificuldades financeiras se inscrevem em um reality sem saberem que a eliminação é literal. (Omelete) Milton Nascimento deu início na noite de sábado, no Rio de Janeiro, à turnê na qual se despedirá dos palcos. Não era uma plateia convencional, claro. A Cidade das Artes estava lotada de amigos, artistas, convidados e 800 pessoas que conseguiram ingressos em NFT. Mesmo em vias de completar 80 anos, Bituca mostrou a voz perfeita de sempre, desfiando 27 clássicos ao longo de duas horas de show. Tristeza só em algumas pessoas na plateia, inconformadas com a despedida do artista. A turnê A Última Sessão de Música, para qual já foram vendidos cem mil ingressos, deve terminar no dia 13 de novembro, em Belo Horizonte. (Folha) Ontem completaram-se 80 anos que uma família de judeus holandeses, os Frank, comemoraram os 13 anos de sua filha Anne. Seria uma data prosaica, não tivesse ela ganhado de presente do pai, Otto, um diário. Durante pouco mais de dois anos a menina descreveu naquelas páginas a experiência de viver num esconderijo na Amsterdã ocupada pelos nazistas. Os Frank e os Pels, com quem dividiam o espaço, foram presos em agosto de 1944. Anne morreu de tifo, aos 15 anos, no campo de concentração de Bergen-Belsen no ano seguinte. Publicado em 1947, seu diário se tornou um das mais tocantes lembranças do que foi o horror nazista. (Estadão) |