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14/09/2021 às 09h27min - Atualizada em 14/09/2021 às 09h27min

Bolsonaro usa fracasso do MBL para reanimar sua base

Meio
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Assustado com o tombo em sua popularidade após a “carta de recuo” retórica redigida por Michel Temer e a desmobilização da greve de caminhoneiros, o presidente Jair Bolsonaro ganhou uma ferramenta para reaglutinar sua base: o fracasso de público dos atos pelo impeachment convocados por MBL e Vem Pra Rua. “Dignos de dó”, foi como Bolsonaro definiu os manifestantes, enquanto seus ministros e aliados mais próximos iam fundo na ironia. “Mandetta, pode ir para a manifestação que o distanciamento social está sendo ‘totalmente respeitado’ em todas as manifestações”, escreveu Fábio Faria, ministro das Comunicações. Igualmente importante, na avaliação dos palacianos, é que o fiasco mostrou que uma terceira via eleitoral é artificial e fortaleceu o duelo entre Bolsonaro e Lula. (Folha)

Em reação, dez partidos de esquerda e centro-esquerda e até direita (PT, PDT, PSB, PSOL, Solidariedade, PCdoB, PV, Rede, Novo, Cidadania) se reúnem amanhã para planejar protestos no dia 2 de outubro. Apesar de ter se declarado oposição, o PSDB não participa. Já o MBL e o Vem Pra Rua, que têm na conta o fiasco no dia 12, resistem a entrar em qualquer iniciativa com o PT. (Estadão)

Vera Magalhães: “As ruas do Brasil neste dia 12 mostram o maior paradoxo da construção de uma ou mais candidaturas viáveis à dianteira de Lula e Bolsonaro em 2022: não faltam nomes a listar ou até mesmo a reunir; o que falta é convencer o eleitor da sua viabilidade.” (Globo)

No Twitter, Guilherme amado reclama da agressividade petista contra pessoas identificadas com a esquerda que subiram no carro de som do MBL. O cantor Tico Santa Cruz fez um vídeo no Instagram denunciando a perseguição.

Enquanto isso... Bolsonaro fez mais um movimento para cortejar sua base armada ao criar, via medida provisória, o Habite Seguro, um programa habitacional subsidiado para policiais, bombeiros, agentes penitenciários, peritos e guardas municipais. A União vai entrar com R$ 100 milhões. (G1)


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