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24/01/2022 às 08h22min - Atualizada em 24/01/2022 às 08h22min

Os senadores da CPI da Covid, que hoje formam um grupo para acompanhar os desdobramentos das investigações, pretendem nos próximos dias chamar para depor Hélio Angotti Neto

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Os senadores da CPI da Covid, que hoje formam um grupo para acompanhar os desdobramentos das investigações, pretendem nos próximos dias chamar para depor Hélio Angotti Neto, secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde do Ministério da Saúde. Na sexta-feira, ele publicou uma nota técnica barrando as diretrizes aprovadas pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema de Saúde (Conitec). Na contramão de virtualmente toda a comunidade científica, Angotti defendeu a eficácia do chamado “kit-covid” e questionou as vacinas contra a doença. O senador Humberto Costa (PT-PE), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Casa, avisou que vai apresentar a convocação do secretário, e ele deve ser chamado em outras duas comissões. No ano passado, Angotti teve o indiciamento pedido pela CPI por epidemia com resultado de morte (artigo 267 do Código Penal) devido a sua defesa de tratamentos ineficazes. (Metrópoles)

Em resposta a Angotti, um grupo de professores da Faculdade de Medicina da USP deu início a no sábado um abaixo-assinado no qual classifica a nota técnica como “uma vasta lista de estultices” que “transgride os princípios da boa ciência”. Na manhã de hoje, o documento já ultrapassava 50 mil assinaturas. (Estadão)

Enquanto o Ministério da Saúde briga com a ciência, a covid-19 segue fazendo estragos. No domingo, quando normalmente há subnotificação, foram registrados 84.230 novos casos da doença, resultando numa média móvel de 148.212, o sexto recorde consecutivo, com alta de 309% em relação ao período anterior. Também ontem 166 pessoas morreram de covid-19, com média móvel de 292, a maior desde 1º de novembro, com alta de 129%. (g1)

As mortes só não estão num patamar, mais elevado por conta das vacinas, mas muitos ainda resistem a tomá-las. No Rio, 90% dos internados por covid-19 não completaram o esquema vacinal, e 38% não tomaram nenhuma dose. “O momento acaba despertando uma mistura de frustração e tristeza por vermos vidas sendo perdidas e pacientes em estado grave que poderiam não estar nessa situação se tivessem aceitado a vacinação”, diz Roberto Rangel, diretor médico do Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, referência na cidade. (BBC Brasil)

E ainda há os que estão expostos à doença por não poderem ser vacinados. Dados do próprio Ministério da Saúde mostram que o número de mortes de crianças de zero a quatro anos no Brasil desde o início da pandemia, 1.220, é quase quatro vezes maior que os 324 entre cinco e 11 anos. (Folha)


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