O desmatamento na Amazônia em 2021 foi o maior em dez anos, com crescimento de 29% em relação ao ano anterior, segundo dados do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon). A região perdeu 10.362 km2 de mata nativa, o que equivale à metade do estado de Sergipe.
Quase a metade, 47%, dessa destruição aconteceu em florestas públicas federais. Outro alvo dos desmatadores foram as unidades de conservação federais. Um dos motivos apontados por especialistas foi a redução desde 2019 das operações e multas de órgãos ambientais como Ibama. (Jornal Nacional)
Então... Pois justamente a redução em 80% das multas no campo foi comemorada pelo presidente Jair Bolsonaro também ontem, em evento do Banco do Brasil voltado ao agronegócio. “Paramos de ter grandes problemas com a questão ambiental, especialmente no tocante à multa”, afirmou Bolsonaro.
Ele atribuiu o “bom resultado” a duas pessoas: a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, e o ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles, que deixou o cargo em meio a acusações de proteção a madeireiros ilegais. Sobre desmatamento, nem uma palavra. (Globo)