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17/11/2021 às 07h49min - Atualizada em 17/11/2021 às 07h49min

Senado do Chile rejeita proposta de impeachment contra Sebastian Piñera

A votação do Senado ficou abaixo da maioria de dois terços necessária para destituir o atual presidente do Chile

Amanda GarciaBruna SalesNathallia Fonseca
https://www.cnnbrasil.com.br/internacional

O Senado do Chile votou na terça-feira (16) contra a remoção do presidente Sebastian Piñera do cargo, encerrando um processo de impeachment que havia sido aprovado em uma votação na Câmara dos Deputados na semana passada por supostas irregularidades na venda de uma mineradora.

É muito difícil que impeachment contra Piñera avance, diz jornalista chileno Chilenos protestam contra desigualdade e presidente Sebastián Piñera Protestos que marcaram aniversário de atos no Chile terminam com 30 detidos

A votação do Senado ficou abaixo da maioria de dois terços — 29 dos 43 senadores — necessária para destituir Piñera, que deve deixar o cargo em março do próximo ano.

Embora a votação ainda tenha sido oficialmente concluída, a quantidade de votos contrários já tornam inviável a aprovação.

Piñera é questionado por revelações da investigação jornalística Pandora Papers, do Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ), que revela transações em paraísos fiscais envolvendo figuras globais da política e dos negócios.

Entre eles, há documentos que parecem delinear um acordo referente à venda em 2010 da mina de Dominga, um projeto abrangente de cobre e ferro no Chile. À época, Piñera, um empresário bilionário, estava no ano inicial de seu primeiro mandato presidencial.

Os chilenos vão votar nas eleições presidenciais neste domingo (21), na qual Sebastián Piñera não pode concorrer.

O afastamento definitivo de Dilma Rousseff (PT) do cargo de presidente da República completou cinco anos em agosto de 2021

Fernando Collor perdeu o cargo de presidente da República em 1992, e ficou oito anos sem permissão para concorrer a cargos políticos

O Senado do Paraguai condenou, em junho de 2012, o então presidente do país, Fernando Lugo, em um processo de impeachment considerado "relâmpago"

O então presidente do Paraguai Raúl Cubas Grau renunciou ao cargo em março de 1999 na véspera da votação de seu impeachment pelo Senado

Após intensos protestos, o Congresso destituiu Lucio Gutiérrez em 2005

Em fevereiro de 1997, apenas seis meses após assumir a presidência, Abdalá Bucaram, presidente do Equador, foi destituído do cargo pelo Parlamento

Carlos Andrés Pérez foi o primeiro presidente da história da Venezuela a ser impedido de exercer suas funções, em 1993

*Com informações da Reuters

 


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