Lula veta trecho de projeto e mantém saidinha de presos para visitas a familiares. Congresso vai decidir se derruba ou acata a decisão do presidente.
Câmara dá aval à prisão de Chiquinho Brazão, suspeito de mandar matar Marielle. Mas não sem pressão: votação acaba com placar apertado, recados ao STF e abre crise entre Lira e Padilha.
O bilionário Elon Musk promove série de ataques a Alexandre de Moraes e reacende discussão sobre regulação das redes sociais.
Tribunal do Paraná decide contra cassação de Moro por 5 votos a 2.
Vídeos de influenciadores ajudando pessoas nas ruas viralizam e levantam a pergunta: empatia ou exploração de imagem?
️
Por aqui, Julia Carolina, jornalista do g1, e esses são alguns destaques da semana.
Pela lei sancionada, fica proibida a saidinha de presos condenados por praticar crimes hediondos, como os de estupro, homicídio e tráfico de drogas. O presidente também manteve trechos que preveem o uso de tornozeleiras eletrônicas para que presos possam sair para trabalhar durante o dia e exame criminológico. Veja como fica.
"O fator Marielle": Nos bastidores, houve forte movimentação da oposição para que a prisão de Brazão fosse derrubada como uma forma de recado ao Supremo Tribunal Federal (STF). A avaliação, porém, era de que os deputados "não aguentariam a pressão da opinião pública" por se tratar do caso Marielle. O resultado, considerado apertado, foi já foi visto como um alerta para os ministros. Leia mais sobre os bastidores.
E (nova) crise com Lira: A votação trouxe ainda um novo capítulo na já tensa relação entre Arthur Lira e Alexandre Padilha. O presidente da Câmara teria ficado incomodado com o que considerou ser uma interferência do governo, sobretudo do ministro Padilha, que recomendou votar pela manutenção da prisão. Ao ser questionado sobre um possível enfraquecimento de sua liderança, Lira disparou: "Essa notícia foi vazada do governo e, basicamente, do ministro Padilha, que é um desafeto pessoal, um incompetente".O ministro respondeu citando Emicida: "Rancor é igual tumor".
Por 5 votos a 2, o Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) decidiu contra a cassação do mandato de Sergio Moro. O senador do União Brasil foi acusado de abuso de poder econômico na eleição de 2022. Os advogados do PL e do PT, partidos que pediram a cassação, afirmaram que vão recorrer ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
O fenômeno não acontece só no Brasil: o maior youtuber do mundo, o americano MrBeast, dedica uma seção de seu canal a ações do tipo e já doou até uma casa. Mas De um lado, há quem defenda a trend como um incentivo a fazer o bem; por outro lado, especialistas em direitos humanos criticam exposição de pessoas em situação de vulnerabilidade.
