Banda carioca Canto Cego lança o terceiro álbum na quinta-feira, 6 de julho, com músicas como 'Fogo', 'Luto', 'Rio' e 'Urgentes' Paulo Barros / Divulgação ♪ Quarteto criado no Complexo da Maré, conglomerado de favelas e distritos da zona norte da cidade do Rio de Janeiro (RJ), Canto Cego celebra dez anos de trajetória com a edição do terceiro álbum na quinta-feira, 6 de julho, pelo selo Machinna. O sucessor de Valente (2016) e Karma (2019) se chama Canto Cego e tem como missão (a)firmar a o caráter autoral da banda formada por Roberta Dittz (voz), Rodrigo Solidade (guitarra e efeitos), Ruth Rosa (bateria) e Magrão (baixo). Gerado entre dezembro de 2022 e janeiro deste ano de 2023 em estúdio da Maré, com produção musical orquestrada pelo próprio grupo, o álbum Canto Cego rebobina a enérgica mistura de rock com música brasileira feita pelo quarteto, cuja formação se manteve inalterada ao longo dessa primeira década de vida da banda. A fusão de Canto Cego ganha toque de latinidade em Urgentes, uma das composições autorais de álbum que já rendeu os singles Farsa (Alvorada) e Fica comigo. Entre as músicas inéditas, O invisível (Encruzilhada) mira a espiritualidade e Fábula de uma granada dispara crítica aos governantes do ódio – em faixa roqueira de sonoridade sombria – enquanto Luto é interlúdio de timbres pesados que incita o levante popular e a luta por causas essenciais a justiça social. Rio traz a voz adicional de Morgado, parceiro do Canto Cego na faixa, em colaboração similar à de Gugu Peixoto, intérprete convidado e parceiro de Quem é você. Fogo, Inventado e Parque das imagens são outras músicas de álbum em que a banda Canto Cego marca posição política e social enquanto busca a afirmação do repertório autoral do quarteto. Capa do álbum 'Canto Cego', da banda Canto Cego Paulo Barros
