Os brasileiros tomam cada vez mais bebidas energéticas. Em uma década, o consumo mais que dobrou – foi de 400 ml por habitante ao ano para 870 ml, considerando o período entre 2011 e 2021. Há quem beba para ter energia extra ao longo do dia, ou à noite, na balada, muitas vezes como drinques. Mas é preciso ter cuidado: o consumo em excesso pode trazer riscos à saúde. Especialistas demonstram preocupação com o uso indiscriminado, apontando os riscos de problemas cardiovasculares e os perigos de abrir portas para exageros quando consumidos com bebidas alcoólicas. Se a pessoa já possui fatores de risco, como arritmia ou pressão alta, a propensão é maior, explica Fátima Dumas Cintra, presidente da Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas e professora de Pós-Graduação em Cardiologia da Unifesp. “O consumo agudo é perigoso, porque aumenta muito a frequência cardíaca e a pressão arterial a curto prazo", diz a médica. "Indivíduos mais jovens são mais suscetíveis a desenvolver esses problemas, como crianças e adolescentes, que não tiveram tanta exposição à cafeína em grande quantidade.” |
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